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Agricultura

Saiba quais fatores vão afetar o preço da soja

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Safismi

Com a reviravolta ocorrida nos últimos dias nas cotações de soja em Chicago, o analista da T&F Consultoria Agroeconômica alistou os fatores que, no entendimento dele, estão afetando a tendência dos preços da oleaginosa tanto em Chicago como, em consequência, no Brasil. O primeiro é que “não há nenhum aperto sobre a oferta de soja norte-americana, muito ao contrário. E embora a demanda sobre os EUA esteja boa neste momento, a incerteza de longo prazo sobre o comércio com a China e as condições favoráveis de crescimento da safra mantém uma nuvem negra sobre o mercado”.

Em terceiro lugar, as vendas de safra nova de soja estão em 10,3MT, contra 7,0MT na mesma época do ano passado. Por fim, um relatório sobre a situação da safra recebido nesta semana registra a possibilidade de um aumento do rendimento da soja americana. “Então, se não houver um entendimento positivo com os chineses, os estoques internos deverão aumentar significativamente e, com eles, a possibilidade de que os preços fiquem nos níveis baixos em que se encontram ou até menos ainda, em Chicago”, explica Pacheco.

BRASIL

De acordo com o analista da T&F, na esteira da disputa EUA-China e, na esperança de aumento da demanda chinesa sobre a soja brasileira, a produção no Brasil poderá crescer ao redor de 2,5% para 122,5 milhões de toneladas, contra as atuais 119,5MT, com uma exportação de 72,1MT, conta as atuais 70MT.

“Com relação aos preços, os prêmios não acompanham exatamente a queda de Chicago, como já demostramos aqui, mas manterão os preços FOB nos níveis atuais, entre US$ 380 e US$ 405/ton, o que proporcionaria um lucro aos agricultores brasileiros acima de 45% (talvez um pouco menos, diante da possibilidade de o dólar operar ao redor entre R$ 3,10-3,30, contra os atuais R$ 3,70-3,85)”, conclui.

Fonte: Agrolink

Uniguaçu