Connect with us



Chega Mais

Quanto tempo temos para chegar ao hospital em casos de infarto?

Publicado

em

Safismi

Ao contrário do que se pode pensar, o infarto nem sempre é rapidamente identificado. Alguns dos seus sintomas mais comuns são dor no peito, falta de ar, tontura e sudorese, mas eles podem variar. Uma pequena porcentagem das pessoas que infartam nem chega a sentir a dor no peito, o principal indício de ataque cardíaco.

Segundo o diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, dr. Roberto Kalil Filho, quando um paciente tem sintomas sugestivos de infarto, ele deve ir imediatamente a um pronto-socorro, pois cada minuto de demora significa perda de miocárdio viável (porção de músculo do coração que ainda assegura a circulação sanguínea).

Quando o paciente com suspeita de infarto chega a um pronto-socorro, ele deve informar com detalhes a dor que está sentindo, quantos episódios de dor do mesmo tipo teve anteriormente e outros sintomas, se houver.

Em caso de confirmação do infarto, a artéria responsável deve ser desobstruída o mais breve possível. Quanto maior for a demora para isso, maior será a área de necrose do músculo cardíaco e, consequentemente, mais graves serão as sequelas. Os danos podem ser irreversíveis. O paciente que demora muito para procurar um atendimento pode ter doenças graves no futuro, como insuficiência cardíaca ou, mais agudamente, arritmias cardíacas fatais, ruptura do miocárdio, insuficiência das válvulas e insuficiência cardíaca aguda.

Entre os fatores de risco que aumentam a incidência do infarto, estão a hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, sedentarismo estresse e tabagismo. É importante seguir à risca as recomendações do cardiologista para evitar o risco de um segundo episódio, que é 30% maior durante os dez anos após o primeiro.

ATENÇÃO, MULHERES

Os sintomas de infarto podem ser um pouco diferentes em homens e mulheres. No nosso , às vezes os sinais não são tão claros. Além da famosa dor no peito, sintomas como queimação ou aperto no tórax, palidez e dor no estômago também podem indicar o problema, principalmente se a paciente possui fatores de risco cardiovascular prévios, como hipertensão, dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), tabagismo, diabetes, história familiar e até mesmo AVC ou infarto prévios.

Elas também podem sentir os sintomas clássicos de forma menos acentuada. Por isso, é fundamental dar atenção aos sinais, mesmo que sejam discretos.

Uniguaçu