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Agricultura

Qualidade do trigo argentino está comprometida

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Safismi

“A qualidade do trigo argentino da safra 2016/17 – que está sendo comprado pelos moinhos brasileiros enquanto a safra 2017/18 não for colhida em dezembro próximo – está longe de ser a ideal”, de acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas. O maior percentual de proteína (36,35%) é dos percentuais entre 9,1% e 10,0%, e o segundo (32,94%) é de níveis de proteína entre 10,1% e 11,0%.

“Somando os percentuais entre 9,1% e 11,0 representam 83,25% do total da safra de 16,5 milhões de toneladas, o que significa alto como 13,73 milhões de toneladas, deixando apenas 2,77 milhões de toneladas para qualidades melhores. Como a demanda interna dos moinhos argentinos gira em torno de 5,8 milhões de toneladas por ano, é justo considerarmos que estes tenham se adiantado e já adquirido para si a maior parte deste trigo de mais alta proteína (já compraram 4,36 milhões de toneladas até o momento)”, aponta a T&F.

Segundo o analista júnior da Consultoria, Luiz Fernando Pacheco, é possível que alguns lotes tenham sido adquiridos pelos exportadores e enviados ao Brasil, porém não há divulgação de notícias deste fato. Esta situação provavelmente vai incentivar importações de outras origens, como EUA e Canadá.

Argentina tem 51% da sua área semeada afetada pelo excesso de chuvas

Ainda de acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, a Argentina tem 51% dos 5.450.000 hectares plantados afetados pelo excesso de chuvas. As áreas inundadas limitam o acesso as lavouras para controle sanitário e aplicação de fertilizantes.

O cereal plantado nas regiões de noroeste argentino (NOA) e nordeste argentino (NEA) já estão em estágios avançados de cheia dos grãos. Já nas áreas mais baixas, como as províncias de La Pampa e Buenos Aires, voltaram a registrar-se inundações após as chuvas do final de semana passado.

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