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No Paraná, 62% dos veículos são considerados velhos pelo Denatran

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Safismi

Mesmo em tempos de crise econômica, a frota de veículos do Paraná não para de crescer. Somente nos últimos 12 meses (comparando agosto de 2017 com agosto deste ano), 220 mil veículos passaram a fazer parte da frota estadual, que cresceu 3,03% no período, alcançando a marca de 7,48 milhões de veículos, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Hoje, começa a Semana Nacional de Trânsito, com ações de conscientização até o dia 25 de setembro.

Entretanto, não é só de veículos novos que vive o trânsito do estado. Aliás, é justamente o contrário. É que 62,5% da frota corresponde a veículos fabricados antes de 2009, o que coloca o Paraná como o segundo estado com mais veículos “envelhecidos” (10 anos ou mais de fabricação), atrás apenas do Rio Grande do Sul (com 64,2%) e bem acima da média nacional, de 56%.

Ainda de acordo com o Denatran, a maior parte da frota paranaense é composta por veículos que possuem mais de 16 anos de idade – são 2,87 milhões de unidades fabricadas antes de 2002, o equivalente a 38,4% da frota.

Já os veículos que possuem entre 16 e 10 anos (produzidos entre 2002 e 2008) somam 1,801 milhão de unidades (24,1%), enquanto aqueles fabricados entre nove e cinco anos (2009 a 2013) respondem por 24,2% (1,808 milhão). Por fim, os veículos mais novos, produzidos entre 2014 e 2018 (e que, portanto, foram fabricados até quatro atrás) somam 1,001 milhão, o equivalente a 13,4% da frota.

Terceiro que mais emplacou em 2018

Embora possua uma das frotas mais envelhecidas do país, o Paraná tem sido um dos principais destaques do setor automotivo em 2018. Até agosto, foram emplacados 108.625 veículos no estado, com a média de 449 veículos novos por dia, segundo o Sistema Nacional de Registro de Veículos. Estão computados veículos de passeio, caminhonetes, caminhões, motocicletas e outros veículos.

O resultado paranaense, inclusive, é o terceiro mais positivo em todo o país, considerando-se os números absolutos. Até aqui, apenas os estados de São Paulo (443.074 veículos emplacados) e Minas Gerais (315.746) emplacaram mais veículos que o Paraná. A quarta posição fica com o Rio de Janeiro (92.628), que é seguido por Santa Catarina (90.915) e Rio Grande do Sul (89.404). O emplacamento de novos veículos teve seu auge entre os anos 2009 e 2013.

Blitze da Setran mostram que motoristas da Capital dirigem descuidados

Um a cada três motoristas abordados em blitz apresenta algum tipo de irregularidade, de acordo com fiscalização dos órgãos de trânsito municipais em Curitiba. Nos primeiros 15 dias de agosto, 1.561 veículos foram abordados em ações realizadas por agentes de trânsito da Superintendência de Trânsito (Setran) e guardas municipais – uma delas foi feita de forma integrada com a Polícia Militar.

Desse total, 511 foram autuados, sendo 366 por infração de natureza gravíssima, conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Foram 215 veículos recolhidos com o apoio do serviço de guincho da Prefeitura, no mesmo período.

A principal infração continua sendo a falta de licenciamento do veículo: 40% do total das autuações emitidas apenas pelos agentes de trânsito (sem contabilizar os enquadramentos indicados pelos policiais ou guardas) se referem a essa irregularidade, considerada de natureza gravíssima pelo CTB, com multa de R$ 293,47.

Motociclistas
A atenção é grande para uma categoria no trânsito. “O motociclista tem sido tema de estudos específicos, principalmente por nossa comissão municipal que integra o Projeto Vida no Trânsito (PVT). Isso porque, por dois anos consecutivos (2016 e 2017), o motociclista foi a principal vítima de acidentes fatais nas ruas de Curitiba”, destaca a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella, após uma blitz realizada pela Prefeitura em julho deste ano.

 

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