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Brasil

“Neymar terá de se contentar sendo 3º melhor do mundo”, afirma Roberto Carlos

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em

Safismi

Campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002, Roberto Carlos foi um dos grandes nomes do futebol brasileiro na última década. Nesta semana, o ex-lateral esquerdo concedeu uma entrevista à revista France Footbal e declarou que na sua opinião Neymar fez o certo em deixar o Barcelona, porém segue atrás de Cristiano Ronaldo e Messi na briga pelo prêmio de melhor do mundo.

“Para ser o melhor do mundo, tinha de deixar o Barça, porque Messi está lá. Mesmo que esteja ciente que, enquanto Messi e Cristiano estiverem em forma, ele terá de contentar-se com o terceiro lugar na briga pelo melhor do mundo”, declarou o lateral.

O brasileiro comentou ainda sobre a lesão no pé do atleta que tira Neymar dos campos até o final de maio e aproveitou para dar um conselho para o atual craque da Seleção Brasileira. “Sua lesão é algo que devemos aceitar. No Brasil, somos muito religiosos e achamos que esse tipo de acidente não acontece por acaso. De agora em diante, acho que o Neymar vai se concentrar mais no seu trabalho, cuidar melhor dele”, afirmou.

Outro assunto que foi tema da conversa com Roberto Carlos foi o inesquecível 7 a 1, sofrido diante da Alemanha na última Copa do Mundo. “Tite está montando uma equipe para que as pessoas definitivamente esqueçam o 7 a 1, mesmo que seja muito difícil apagar esse resultado. Fora do Brasil, ainda falamos sobre esse fato esportivo, mas aqui permanece um trauma muito forte. É também uma questão de mentalidade, de cultura. No Brasil, as coisas ruins se apegam mais forte que as boas”, completou.

E a atual Seleção de TIte parece mesmo estar empolgando o ex- jogador, que afirmou que a atual equipe pode ser comparada, pelo menos no papel, com a de 1982. “Ela tem um pouco do conceito de show de futebol enquanto se importa com o equilíbrio entre ataque e defesa. O treinador insiste muito em segurança defensiva, e sinto que o todo está melhor organizado do que há quatro anos. Acho que pode ser comparado, no papel, àquele de 1982, que é a grande referência”, avaliou.

 

Gazeta Esportiva

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