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Homem que esfaqueou Bolsonaro foi açougueiro em Curitiba

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Safismi

Logo após o atentado que Adélio Bispo de Oliveira protagonizou em Juiz de Fora (MG), quando golpeou o candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), muitos boatos começaram a surgir. Apesar de quase nada ter sido confirmado, a Polícia Federal (PF), responsável pelas investigações, descobriu que ele trabalhou como açougueiro e em Curitiba.

Este aspecto da vida de Adélio foi apurado pela reportagem do portal Yahoo. Segundo o que descobriu a PF, o homem que atacou Bolsonaro era extremamente habilidoso no manejo de facas.

Em Curitiba, quando foi contratado, a PF apurou que Adélio conhecia tão bem o manejo das facas que o contratante até dispensou a ajuda de um responsável por cuidar do ensino da preparação do corte das carnes. Além do açougue, o homem também teria trabalhado como sushiman, preparador de carnes de peixe em restaurantes japoneses, o que também demanda um bom uso das lâminas.

Preso desde o dia do atentado, Adélio foi levado primeiro a uma unidade da Polícia Federal. Depois, ele foi encaminhado ao presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS), onde continua preso. Nesta semana ele deve conceder duas entrevistas, uma ao SBT e outra à revista Veja.

Investigações

A PF descobriu que Adélio guardava a faca consigo muitos meses antes do crime. A faca apreendida com Adélio no dia do crime, que tinha cerca de 20 centímetros, passou por um exame pericial do Instituto Nacional de Criminalística (INC), que apontou traços do DNA de Bolsonaro na lâmina. Isso confirmou aos policiais que a faca recolhida foi a mesma usada no atentado.

Há a expectativa que a conclusão das investigações esteja próxima. A polícia já investigou todas as pessoas citadas nas redes sociais dele como possíveis cúmplices do crime. Algumas pessoas foram ouvidas e a PF descartou todas as informações de possíveis cúmplices, o que, segundo a própria investigação, eram falsas.

Recuperação de Bolsonaro

O candidato à presidência pelo PSL continua internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para onde foi transferido logo após o ataque. Neste sábado (22), Bolsonaro teve alta da unidade de terapia semi-intensiva e, no domingo (23), teve o dreno no abdômen retirado. A partir de então, ele passou a receber “dieta leve”.

No mesmo dia, em sua conta no Twitter, o candidato postou um vídeo caminhando após passar pelo procedimento. O último boletim médico informou que o candidato não tinha nenhuma disfunção orgânica e os exames laboratoriais estavam estáveis. “O paciente apresenta boa evolução clínica, permanece sem dor, sem febre ou outros sinais de infecção”, considera também o relatório médico.

 

Tribuna PR

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