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Agricultura

Exportações do agronegócio sobem 4,1% em março

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Safismi

As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 9,08 bilhões em março, um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (9). Já a importações, por outro lado, registraram valor de US$ 1,29 bilhão, o que representa queda de 6,9% na comparação com março de 2017.

Por causa disso, o saldo da balança comercial do último mês foi de US$ 7,79 bilhões. Os produtos do agronegócio representaram 45,2% do total das vendas externas brasileiras no período, com aumento de quase dois pontos percentuais de participação comparado a março do ano passado.

No período de avaliação, as exportações foram puxadas principalmente por produtos de origem vegetal, como é o caso da celulose, com 75,4% de incremento, e as carnes, que somaram US$ 592 milhões em vendas, um aumento de 22,1% na comparação com março do ano passado.

Também contribuíram para esse crescimento as vendas de produtos como sucos (US$ 107,51 milhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 93,55 milhões); fumo e seus produtos (US$ 78,84 milhões) e fibras e produtos têxteis (US$ 27,97 milhões).

Em termos de valor exportado, o complexo soja (soja em grão, farelo de soja e óleo em soja) representou 44,3% do total de vendas (US$ 4,03 bilhões), enquanto carnes (in natura e industrializada) e produtos florestais (papel, celulose e madeira) responderam, respectivamente, por 14,8% (US$ 1,34 bilhão) e 13,9% (US$ 1,2 bilhão).

O complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) somou 7% do total em vendas, seguido do café, com 4,5%  do montante. Os cinco setores representam 84,4% das exportações totais do agronegócio. O restante inclui itens como fumo, couro, frutas, cereais e farinhas, pescado e lácteos.

As importações de produtos do agronegócio sofreram queda de US$ 96,09 milhões em março deste ano na comparação com março de 2017. Os principais produtos adquiridos pelo Brasil foram: pescados (US$ 142,72 milhões); álcool etílico (US$ 135,19 milhões); trigo (US$ 87,73 milhões); papel (US$ 78,73 milhões) e vestuário e produtos têxteis de algodão (US$ 58,35 milhões).

Além dos pescados e do trigo, outros produtos que tiveram as maiores reduções em importações foram arroz (-US$ 30,93 milhões); lácteos (-US$ 22,53 milhões) e malte (-US$ 15,24 milhões).

Nesse período a Ásia se manteve como principal região de destino das exportações do agronegócio, somando US$ 4,65 bilhões. A União Europeia ocupou a segunda posição no ranking de blocos econômicos e regiões geográficas de destino das vendas externas do agronegócio brasileiro no mês.

 

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