Na semana passada, a Secretaria de Estado da Educação lançou edital para a contratação de professores em regime especial (PSS), impondo corte de 13% nos salários dos profissionais da educação. Para o próximo ano, o governo pretende pagar para um docente remuneração de R$ 1.227,70 para jornadas semanais de 20 horas, redução de R$ 188,10 em relação aos salários praticados em 2017.
A presidenta da APP-Sindicato/Foz, Cátia Castro, explica que além do corte de salários, o governo deixou de pagar a reposição de 8,53% prevista em lei para cobrir as perdas com a inflação. Ele lembra que o Paraná é um dos estados da federação que não cumprem a legislação que estabelece o piso salarial do magistério e que paga remuneração abaixo do salário mínimo regional para agentes educacionais.
“Se o governo não rever o corte de salários e insistir na distribuição de aulas que penaliza educadores e atrapalha o funcionamento das escolas, não teremos como iniciar o ano letivo”, frisa Cátia Castro. “O ato de hoje marca o início da vigilância de nossa categoria, que está em estado de greve, em relação aos ataques que já aconteceram e aos que poderão surgir. Beto Richa mais uma vez nos empurra para a greve”, conclui.
Fonte: Cultura Foz