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Brasil

Análise: a uma semana do “maior desafio”, Corinthians repete erros e não dá sinais de evolução

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em

Safismi

Depois de sete jogos em 2019, o Corinthians não dá sinais de evolução. O empate em 2 a 2 com o Ferroviário-CE garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, mas voltou a mostrar problemas que já haviam sido vistos nas derrotas para Guarani e RB Brasil e até em partidas vencidas neste início de temporada.

Para piorar, daqui a uma semana o Corinthians tem o jogo classificado pelo técnico Fábio Carille como “o maior desafio neste início de ano”, contra o Racing, líder do Campeonato Argentino. O Timão tem pouco tempo e muito a corrigir antes do mata-mata da Copa Sul-Americana em Itaquera.

Conhecendo Carille, dá para prever que os ajustes serão feitos de trás para frente. A defesa corintiana, pilar da equipe há anos, segue errando mais do que o habitual.

A marcação nas jogadas pelo alto segue sendo um Deus nos acuda. Se no Dérbi o Timão sofreu, mas conseguiu sair ileso, diante do Ferroviário os vacilos custaram caro. Com atuação desastrosa da dupla de zaga Henrique e Manoel (em especial Manoel), a equipe sofreu os dois gols após cruzamentos.

A zaga vai mal,mas não é a única culpada. Sornoza, por exemplo, ficou perdido na jogada do segundo gol. A dificuldade para prender a bola no campo de ataque e os erros na saída de bola também contribuíram para o sufoco do Ferroviário.

Mesmo jogando com a torcida totalmente contra, o time cearense se impôs diante do Corinthians e, após um primeiro tempo equilibrado, dominou as ações na etapa final. Foram 16 finalizações do Ferroviário contra apenas seis do Timão.

Uma das explicações para o Corinthians ter sido dominado no segundo tempo foi física. O time “pregou” e ficou acuado diante de um adversário que está se preparando desde o fim do ano passado.

Porém, não faltou só fôlego. Assim como já havia sido em outros jogos de 2019, a equipe de Carille apresentou muitas dificuldades na criação. Sem entrosamento, o Timão não consegue encaixar triangulações. Quando não erra passes, apela para lançamentos que resultam em nada.

Ramiro ainda não encontrou seu espaço em campo; Sornoza parece sem confiança e se limita a toques curtos, de lado; Jadson, sobrecarregado, recuou muito para ajudar na transição e tomou muitas decisões erradas.

Enquanto teve gás, Vagner Love lutou bastante, mas claramente ele ainda carece de ritmo de jogo. O estreante da noite, porém, foi um dos menos culpados pela atuação ruim em Londrina.

G1

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